Quem se depara com uma piscina revestida com pedra aqua marine costuma ficar maravilhado. Ela possui características únicas, entre elas o fato de que quando seca é quase branca e, quando molhada, se torna azulada.
Para falar sobre o assunto, conversamos com a arquiteta Vera Theodorico, formada pela Universidade Católica de Santos. Ela contou que hoje em dia a aqua marine é a sua primeira opção para revestir internamente as piscinas, pois a sensação visual causada pela pedra traz um relaxamento e uma integração com a natureza que nenhuma pastilha consegue.
ARTEMANO: PODE DETALHAR UM PROJETO QUE VOCÊ FEZ E QUE TEM A PEDRA AQUA MARINE COMO PRINCIPAL DESTAQUE?
Vera Theodorico: Projetei uma piscina em uma casa em Florianópolis acompanhando o contorno do terreno. A pedra aqua marine foi escolhida para atender ao desejo dos moradores que amam a cor branca. O tamanho das pedras permitiu que o desenho curvado fosse mantido. A textura natural, apesar de polida e cortada perfeitamente, aqueceu a piscina e o resultado foi bem positivo.
ARTEMANO: EM MEIO AOS DEMAIS REVESTIMENTOS NATURAIS EXISTENTES, POR QUE A ESCOLHA FOI PELA ACQUA MARINE?
Vera Theodorico: Especialmente por causa da cor.
ARTEMANO: QUAIS OS IMPACTOS DA PROFUNDIDADE E INCIDÊNCIA DE LUZ NA COLORAÇÃO QUE A ACQUA MARINE APRESENTA?
Vera Theodorico: A profundidade vai trazendo o azul. Ao usar espelhos d’água e degraus é possível criar um degradê do branco ao azul. A pedra funciona muito bem com o uso de iluminação com RGB, pois as cores ficam intensas e precisas.
ARTEMANO: O QUE VOCÊ CONSIDERA QUE É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO ANTES DE DEFINIR QUAL REVESTIMENTO NATURAL SERÁ USADO EM UMA PISCINA?
Vera Theodorico: Primeiramente, é preciso analisar o tipo de uso que terá essa piscina: residencial, esportivo em academias, condomínios, além disso, o valor disponível para o investimento, manutenção do produto e, sem dúvida, estar sempre atento ao sonho e à expectativa de quem encomendou o projeto.